Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Campinas; s.n; 2018. 162 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: biblio-912068

RESUMO

Resumo: Introdução: endometriose é uma doença benigna, capaz de progredir extensamente e gerar clones atípicos. Considerada precursora dos carcinomas de células claras (CCOC) e endometrióide (EOC) de ovário, atualmente chamados carcinomas de ovário associados à endometriose (EAOC). Objetivos: comparar o perfil epidemiológico, a associação com endometriose e a expressão de marcadores imuno-histoquímicos para ARID1A, VEGF, PD-L1 e PARP-1 em mulheres com CCOC e EOC, e sua correlação com a sobrevida livre de progressão (SLP) e sobrevida global (SG). Métodos: estudo de coorte reconstituída, com 50 casos incluídos de CCOC e EOC tratados no CAISM-UNICAMP entre 1995 até 2016, acompanhados até 02/2017. Microarranjos de tecido com amostras de CCOC, EOC e endometriose foram corados com anticorpos monoclonais contra ARID1A, e para os biomarcadores proteicos VEGF, PD-L1, PARP-1 através de imuno-histoquímica. A expressão de ARID1A foi classificada (0 a 100) conforme a porcentagem de células não coradas. A expressão de VEGF, PD-L1 e PARP-1 foi classificada (0 a 300) conforme a multiplicação da porcentagem de células coradas por um fator da intensidade de expressão (ausente=0; fraco=1; moderado=2; forte=3). Idade ao diagnóstico; menopausa; índice de massa corpórea (IMC); CA-125; diagnóstico de endometriose; datas do diagnóstico, da progressão, do óbito e da última consulta foram recuperados dos prontuários. Comparação entre grupos foi realizada através de testes T e de ?2. A SLP (diferença de tempo entre o diagnóstico e a data de progressão) e a SG (diferença de tempo entre o diagnóstico e o óbito ou data da última data de consulta) foi avaliada através de curvas de Kaplan-Meyer e teste de Log-Rank ou regressão de COX. Resultados: 23 mulheres com CCOC (46%), e 27 com EOC (54%) foram incluídas; 80% tinham endometriose associada, 42% eram nulíparas, 42% eram pré-menopausa e CA125 foi elevado em todos estádios (FIGO I-II= média 614.7Ui/mL; FIGO III-IV= media 2361.2Ui/mL). A média de idade ao diagnóstico foi 7 anos menor em mulheres com EOC do que naquelas com CCOC. O CCOC foi mais diagnosticado em estágios iniciais quando associado à endometriose (p=0,03). O prognóstico dos EOC e CCOC em estádios iniciais foi semelhante (p=0,96). Os CCOC não associado à endometriose tiveram menor SG (p=0,04). A expressão de todos os biomarcadores esteve presente nos EAOC e na endometriose. O aumento da expressão de VEGF entre endometriose e câncer foi significativo (p=0,0002). A hiperexpressão de PARP-1 correlacionou-se negativamente com a SLP (p=0,03) e SG (p=0,01) em estádios iniciais. Conclusão: Os CCOC e EOC são comumente diagnosticados em estádios iniciais (FIGO I-II= 68%) e estão frequentemente associados à endometriose (80% dos casos). Quando associados à endometriose, os CCOC foram mais diagnosticados em estádios iniciais e tiveram SG maior. Houve elevada porcentagem de células com ARID1A mutado nos EAOC (>40%). VEGF se expressou mais intensamente nos CCOC e EOC que na endometriose, já a expressão de PD-L1 e de PARP-1 foi similar. Apenas a hiperexpressão de PARP-1 reduziu significativamente a SLP e a SG nos CCOC e EOC nos estádios iniciais(AU)


Abstract: Introduction: Endometriosis is a benign disease, able to progress widely and generate atypical clones. It is a precursor of clear cell ovarian carcinomas (CCOC) and endometrioid ovarian carcinomas (EOCs), now called endometriosis-associated ovarian carcinomas (EAOC). Objectives: To compare the epidemiological profile, association with endometriosis and the expression of immunohistochemical markers for ARID1A, VEGF, PD-L1 and PARP-1 in women with CCOC and EOC, and its correlation with progression-free survival (PFS) and overall survival (OS). Methods: A reconstituted cohort study with 50 cases of CCOC and EOC included. Cases were treated at CAISM-UNICAMP between 1995 and 2016, followed up until 02/2017. Tissue microarrays with CCOC, EOC and endometriosis samples were stained with monoclonal antibodies against ARID1A, and for VEGF, PD-L1, PARP-1 biomarkers by immunohistochemistry. The expression of ARID1A was classified (0 to 100) according to the percentage of unstained cells. The expression of VEGF, PD-L1 and PARP-1 was classified (0 to 300) multiplying the percentage of stained cells by an intensity of expression factor (absent=0, weak=1, moderate=2, strong=3). Age at diagnosis; menopause; BMI (body mass index); CA-125 levels; diagnosis of endometriosis; date of diagnosis, date of progression, date of death and date of last consultation were retrieved from the medical records. Comparison between groups was performed through T and ?2 tests. The PFS (difference in time between diagnosis and progression date) and OS (difference in time between diagnosis and death or the last date of consultation) was assessed using Kaplan-Meyer curves and Log-Rank test or COX multivariate models. Results: twenty-three women with CCOC (46%), and 27 with EOC (54%) were included; 80% had associated endometriosis, 42% were nulliparous, 42% were premenopausal, and CA125 was elevated at all stages (FIGO I-II = mean 614.7Ui / mL; FIGO III-IV = mean 2361.2Ui / mL). The mean age at diagnosis was 7 years lower in women with EOC than in those with CCOC. CCOC when associated with endometriosis were more diagnosed at early stages (p=0.03). The prognosis of EOC and CCOC at early stages was similar (p=0.96). CCOCs not associated with endometriosis had shorter OS (p=0.04). Expression of all biomarkers was present in the EAOC and endometriosis. The increase in VEGF expression between endometriosis and cancer was significant (p=0.0002). The overexpression of PARP-1 correlated negatively with PFS (p=0.03) and OS (p=0.01) at FIGO I-II stages. Conclusion: The diagnosis of women with EOC was made earlier than in those with CCOC. CCOC and EOC are commonly diagnosed in early stages (FIGO I-II - 68%) and were associated with endometriosis (80% of cases). When associated with endometriosis, clear cell carcinomas are more likely diagnosed at early stages, and the association of endometriosis with CCOC improves OS. There was a high percentage of cells with mutated ARID1A gene in EAOC (> 40%). VEGF was expressed more intensely in CCOC and EOC than in endometriosis, whereas expression of PD-L1 and PARP-1 was similar. Only the overexpression of PARP-1 significantly reduced PFS and OS in CCOC and EOC at early stages(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Prognóstico , Carcinoma Endometrioide , Endometriose , Taxa de Sobrevida , Adenocarcinoma de Células Claras , Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular , Endometriose/epidemiologia , Receptor de Morte Celular Programada 1 , Poli(ADP-Ribose) Polimerase-1
2.
Rev. méd. Paraná ; 76(1): 71-73, 2018.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1342965

RESUMO

Carcinoma de células claras (CCC) em colo uterino é raro. A colpocitologia pode estar normal. Cirurgia radical é indicada, podendo associar-se a quimioterapia (QT) e radioterapia (RT) adjuvantes. Relatamos CCC de colo uterino e metástase recidivada em mulher jovem. Paciente possuía estadiamento IA1 e não havia tido contato com dietilestilbestrol. Foi submetida à histerectomia radical e tumor era moderadamente diferenciado. Em 3 anos, surgiram metástases pulmonares, todas ressecadas e conduzidas com QT adjuvante. Tamanho tumoral aumentado, grau histológico indiferenciado e presença de metástases são fatores prognósticos ruins, o que pode explicar a evolução desfavorável da paciente. Conquanto seja de patologia rara, é imprescindível que o CCC faça parte do diagnóstico diferencial de tumores de colo uterino, mesmo que colpocitologia normal


Cervical clear cell adenocarcinoma is rare. Colpocytology may be normal. Radical surgery is indicated, and may be associated with chemotherapy (QT) and radiotherapy (RT) adjuvants. We report a patient with CCC of uterine cervix and recurrent metastasis in young women. Patient had IA1 staging and had no contact with diethylstilbestrol. It was subjected to radical hysterectomy and tumor was moderately differentiated. At 3 years, pulmonary metastases appeared, all resected and conducted with adjuvant QT. Increased tumor size, undifferentiated histological grade and presence of metastases are poor prognostic factors, which may explain the unfavorable evolution of the patient. Although it is rare, it is essential to be part of the differential diagnosis of uterine cervix tumors, even if normal colpocytology

3.
Rev. AMRIGS ; 52(3): 170-175, jul.-set. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-849375

RESUMO

Introdução: O carcinoma de células renais é reconhecido como uma família de carcinomas que são originados do epitélio dos túbulos renais. Estes carcinomas apresentam diferentes achados morfológicos e originam-se através de diferentes lesões genéticas. Aproximadamente três quartos de todos os carcinomas renais são carcinomas de células claras. Se a cirurgia é a principal forma de tratamento, o estágio é o principal determinante do prognóstico. Entre grupos individuais de estadiamento, o grau nuclear, o tamanho do tumor, a invasão vascular e do tecido adiposo perirrenal e a presença de metástases são os principais fatores prognósticos. Metodologia: Com o objetivo de estimar a associação entre o sistema de graduação nuclear e o tamanho tumoral, os autores descrevem 35 casos de carcinoma renal de células claras em estágio I e II. Todos os pacientes foram submetidos a nefrectomia radical ou parcial entre 2002 e 2006. Resultados: O grau histológico 1 foi encontrado em 9 casos (25,7%), o grau 2 em 19 casos (54,3%), o grau 3 em 3 casos (8,6%) e o grau 4 em 04 casos (11,4%). O tamanho tumoral médio foi de 6,3cm, havendo 12 casos no grupo T1a (34,3%), 9 casos no grupo T1b (25,7%) e 14 casos no grupo T2 (40%). Conclusão: Os dados encontrados mostraram que o grau nuclear segundo Fuhrman está associado ao tamanho tumoral (p=0,0001). Esta associação poderia ser utilizada na estratificação de pacientes em grupos prognósticos individuais para o desenvolvimento de condutas clínicas pertinentes (AU)


Introduction: Renal cell carcinoma is recognized as a family of carcinomas which arise from the epithelium of the renal tubules. These carcinomas have distinct morphologic features and arise through different genetic lesions. Approximately three quarters of all renal cell carcinomas are clear cell carcinomas. As surgery is the main treatment, tumor stage is the main determinant of prognosis. Within individual stage groups, nuclear grade, tumor size, vascular and perinephric fat invasion and metastases are the main prognostic factors. Methodology: To determine the association between the nuclear grading system and tumor size, the authors reviewed 35 cases of clear cell renal carcinoma stages I and II. All patients underwent radical or partial nephrectomy between 2002 and 2006. Results: Histological grade 1 was found in 9 cases (25.7%), grade 2 in 19 cases (54.3%), grade 3 in 3 cases (8.6%) and grade 4 in 4 cases (11.4%). The mean tumor size was 6.3 cm, with 12 cases in the T1a stage, 09 cases in T1b stage, and 14 cases in the T2 stage. Conclusion: Our data showed that nuclear grading according to Fuhrman is associated with tumor size (p=0.0001). This association could be useful in the stratification of patients into individual prognostic groups for the development of clinical trials (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Carcinoma de Células Renais/patologia , Gradação de Tumores , Estadiamento de Neoplasias , Prognóstico , Neoplasias Renais/patologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...